FLASH BACK WILL IT BE BACK?
Ouvi António Lobo Xavier, um dos residentes do ex-programa Flash Back da TSF, dizer ontem numa entrevista a Maria João Avillez, na SIC Notícias, que está para breve o regresso do programa, no mesmo formato, só que talvez noutro meio (a televisão, supõe-se).
Não auguro grande audiência televisiva a um programa que vale em mais de 90% por aquilo que nele é dito e não por aquilo que nele pode ser mostrado.
O Flash Back, no seu formato conhecido, é um programa para se ouvir no carro, enquanto se viaja; na cozinha, enquanto se prepara o almoço de domingo; no jardim ou no quintal, enquanto se poda uma roseira ou se faz um churrasco. Nunca refastelado no sofá com os olhos pregados à pantalha onde quatro respeitáveis senhores opinam (sobre coisas interessantes, sem dúvida), analisam, vaticinam, etc.
Ou vencem, na rádio, quem lhes cortou o pio, ou então o que teremos será um espectáculo imageticamente pobre e incapaz de prender, por isso, o telespectador.
Por mim, tenho pena se vier a ser esta a solução.