sexta-feira, julho 18, 2003

VIVA LA MUERTE

Não podia ser de outra forma: Portugal, como apoiante incondicional da invasão do Iraque, tem todo o direito de colaborar activamente na reconstrução daquele país, e de beneficiar das contrapartidas inerentes, na proporção do seu envolvimento no conflito.
É portanto de saudar e apoiar o envio dos 120 militares da GNR para o Iraque pois não se admite que lá continuem a morrer apenas americanos e ingleses. O envolvimento em conflitos militares não pode ser apenas retórico.
Venham de lá, então, os mortos portugueses que o governo está sedento de protagonismo e o nosso ministro hiperglosso precisa de tema para se mostrar.

Nota:
Fui ao dicionário da Academia e vi que não contempla “hiperglosso”: língua volumosa – que mal cabe na boca (esta parte não pertence ao significado).