TAREFA INGRATA
São muitos os autores que listam nas suas páginas os blogues da sua preferência permitindo-nos conhecê-los e avaliar as suas qualidades. Alguns listam uma profusão imensa de blogues pelo que o que se acaba por obter são as não preferências desses autores.
Aqui o Salmoura confessa que lê muitos blogues diariamente mas por enquanto não vai listá-los. Contudo Salmoura não ficaria de bem com a sua consciência se não destacasse hoje dois ou três blogues que por razões diferentes são quase sempre os primeiros a serem lidos quando se senta ao computador. E são estes, por ordem arbitrária:
O Canivete Suíço
O Gentleman
O Zarolho
A Montanha
(Meu Deus!…) e o Pipi
O Canivete Suíço – justamente apelidado de blogue “incontornável” – presta um autêntico serviço público ao abordar tão variados temas sem nunca tentar impor ao leitor a sua visão das coisas e muito menos veicular uma doutrina, seja ela qual for. JPP responde quase sempre aos mails e não é por nunca referir a existência de Salmoura que deixa de figurar aqui com todo o mérito.
Gentleman – não só nos brinda com textos eruditos como posta com suprema elegância e finesse. Nelson de Matos não tem problemas em referir-se a outros blogues mesmo quando tão obscuros como o Salmoura desde que julgue (julgamos nós agora) justo fazê-lo.
O Zarolho, todos concordamos, escreve bem. Mas Francisco José Viegas é um bocado faccioso nas referências que faz – também, usando apenas "o olho amigo", não se lhe pode pedir que veja com os dois e se refira ou dê voz a quem maltrata os seus amigos mesmo quando a razão parece assistir inteiramente ao "inimigo" do seu amigo. E se os ventos sopram de África… então pior ainda é.
A Montanha é mesmo mágica – não se pode conceber a blogosfera sem o seu valioso contributo na divulgação cultural. Leva o cibernauta a sentir-se gente ajudando o blogueiro quando em dificuldade. Salmoura agradece a ajuda na identificação de um quadro original de Manet quando presente uma cópia a lançar a dúvida.
Sem o Pipi a blogosfera estaria incompleta de todo. O homem (mesmo o roto) precisa sempre de um alter ego do calibre do Pipi. É com a leitura do Pipi que se recuperam os neurónios danificados nas leituras de outros blogues (como este, por exemplo). Os neurónios e os… (o Pipi que complete a frase).