CONFISSÃO
Encaro os meu blogues como uma espécie de território onde o meu poder é absoluto, porque a soberania não se discute. Autodeterminei-me quando os construí, comecei a exercer neles a minha liberdade (com sentido de responsabilidade) e adoptei como regra básica não me deixar moldar por "regras" que outros possam querer impor ao funcionamento dos blogues.
Escrevo para ser lido, sim senhor; tenho em cada um deles um sitemeter que me permite saber se sou lido e desde onde (geograficamente falando), mas não ligo muito ao número de pageviews – antes me interessa mais o número de visitantes.
Não creio, como Eduardo Prado Coelho, que o fenómeno bloguístico seja uma moda de Verão para todos. Enquanto eu durar e os servers forem gratuitos aqui escreverei o meu livro, o meu jornal, o meu diário, a minha história, tudo que nunca seria feito em papel.
É aqui que me ombreio, de igual para igual (é o que sinto, paciência), com intelectuais consagrados, com políticos e deputados, com críticos e empresários, sem ter que pedir licença a ninguém, e isto é que é o mais importante: não se pede licença. É aqui que eu faço correr o meu rio e digo como Pacheco Pereira profetizou hoje num post das 08:38 "esta é a minha água e corre por aqui". Tenha essa água a cor que tiver.
Veja o post das 08:38 de JPP no Abrupto