domingo, maio 23, 2004

DOIDO VARRIDO

O Sr. José Manuel Fernandes, director do Jornal Público, não é nenhum menino do coro como às vezes somos levados a pensar face à incomensurável insanidade (parecendo ingenuidade) que revela permanentemente nos editoriais que escreve no jornal que lhe paga o sustento.

O Sr. José Manuel Fernandes é um doente que sofre de um tipo raro de encefalopatia. Não, não se trata de B.S.E.: trata-se de esteatose encefálica - a gordura dos hamburgers dos McDonald's subiu-lhe à cabeça tornando-o mais papista que o papa (mais americano que os próprios americanos genuínos).

Ontem, dando asas às suas ideias gordurosas, apareceu num programa da SIC Notícias a dizer-nos quão boa e justa é a América do Sr. Bush. Veio dizer-nos para atentarmo-nos a essa prova irrefutável da superioridade da democracia americana que terá consistido no facto de já estar julgado e condenado a um ano de prisão o soldado americano que andou a tentar fazer hamburgers com carne e almas vivas de civis iraquianos encarcerados e seviciados no presídio de Abu Ghraib.

Só o cérebro lipidificado de José Manuel Fernandes seria capaz de transformar em exemplar o escândalo, a farsa descarada e indigna em que consistiu o chamado julgamento desse soldado americano - em que se assiste no final à condenação a uma "pena" de um ano de férias ao pé de casa a cumprir serviços cívicos no café da esquina.

O Sr. José Manuel Fernandes destaca-se, assim, não só por ser o único director de um jornal ocidental (incluindo os directores dos maiores jornais americanos) que ainda suporta o Sr. Bush, mas ainda por ser o único director de jornal ocidental que mantém o cargo a despeito de uma doença cerebral séria e grave à vista de todos.

Para não nos deixar mentir, esse doente volta hoje à carga e assina mais um editorial gorduroso a favor do Sr. Bush e a favor da ocupação do Iraque e da humilhação do povo iraquiano.

A insanidade do homem é já tanta que chega ao desplante de escrever isto:

«Esta mensagem vai directa para as opiniões públicas que, até nos Estados Unidos, começa a fraquejar».

Na frase transcrita acima o verbo começar não concorda com o sujeito mas desculpamos isso pois o domínio da gramática portuguesa não é para todos. Muito menos para um doente com E.E.Mc. (esteatose encefálica de McDonald's).

Como se vê, o nosso director (nosso, salvo seja) não se limita a fazer doutrina para a opinião pública da "piolheira": fala também do alto (de onde às vezes se fazem coisas feias) para a opinião pública americana.

Digam lá se este homem não está completamente doido?!