ERROS DE PALMATÓRIA
Chega a ser aflitivo constatar tantos erros ortográficos nos jornais, a juntar a tantos outros ditos pelos apresentadores de televisão e repórteres da televisão e da rádio.
Desde feminizar o grama (medida de massa), à leitura errada da acentuação de certas palavras de uso comezinho (que, óbviamente, deveriam conhecer), a tudo assistimos e lemos com espanto pois da língua pátria se trata. E trata-se mal a língua pátria num chorrilho que deseduca o telespectador e o leitor. Então sobre as palavras “sob” e “sobre” nem falemos: quase todos acham que só existe a segunda, e vá de dizer que fulano está sobre pressão e por aí adiante – ainda hoje no editorial do jornal Público, José Manuel Fernandes escreve (ou alguém grafou por ele) que «Dois dos funcionários que (alguém) tinha sobre a sua tutela não estavam em Lisboa…» –. Outros acham que estão a ser projedicados em vez de prejudicados; a lista é enorme e não cabe aqui fazê-la (fica esta tarefa para MRS que tem tempo para tudo). Chega, caramba! Leiam um pouco mais em português.