domingo, janeiro 16, 2005

E EIS QUE PEDRO AFINAL É PAULO

Esta história de Pedro que nos é aqui trazida pelo Abrupto resume, de facto, inteiramente, pela sua aplicação plástica perfeita ao que já se está a passar entre Paulo Portas e Pedro Santana Lopes nesta arrancada da próxima campanha eleitoral, a traição que Portas preparou e começou a aplicar a Pedro, a conta-gotas, não três, mas as vezes que forem necessárias.

O rapaz, Paulo, aí há cerca de dois anos, como todos devem estar lembrados, já tinha traído Pedro nas autárquicas para a Câmara Municipal de Lisboa. Agora temos em curso a segunda traição.

A terceira traição não deverá tardar muito a acontecer pois que Paulo (o Pedro bíblico) deverá começar a «torcer a língua» muito brevemente caso consiga que haja uma boa transferência de votos do PSD para o CDS nas próximas eleições; então dirá concerteza: «não conheço esse homem». Mas lá que depois se deixe de «conhecer a si mesmo» - isso já me parece bem mais difícil de acontecer.