Quando se aceita num espaço de opinião um colaborador que se desconhece, não havendo um estatuto editorial que imponha regras ao que se publica, corre-se, inevitavelmente, o risco de descaracterização do espaço, com a consequente perda de leitores caminhando-se inexoravelmente para a confusão e a desintegração do mesmo.
É isto, no meu entender, o que se passa no Barnabé desde que resolveram alargar o universo dos seus colaboradores sem terem tido o cuidado de primeiramente assegurarem a existência de regras claras que não permitissem que o gato passasse a ser lebre e rapidamente caminhasse para ser rato.
Com a admissão (incondicionada por estatuto editorial ou algo parecido) do Bruno, este, uma vez aceite no grupo de redactores do Barnabé, passou naturalmente a ter todo o direito de dizer livremente o que pensa podendo até chamar nomes politicamente feios ao Daniel sem que com isso estivesse a infringir quaisquer regras ou normas internas (que como sabemos não havia nem há).
O abandalhamento e a descaracterização do Barnabé constitui, pela enésima vez, uma lição para os democratas ingénuos que acham que o exercício da liberdade não carece de enquadramento por um conjunto de regras, mínimas que sejam, podendo (ou devendo) antes pautar-se apenas pelo livre arbítrio.
Vou sentir a falta do André, do Daniel, do Pedro e do Rui aqui na blogosfera. Espero lê-los brevemente noutro espaço.
segunda-feira, junho 27, 2005
domingo, junho 26, 2005
PS NUNCA MAIS
(PSD nunca foi nem será)
Há quase um mês previmos que o PS irá perder muitas presidências de câmaras municipais e que não reconquistará nem a de Lisboa nem a do Porto.
Pois agora as sondagens já estão aí a dizer-nos isso mesmo: Manuel Maria Carrilho nem com a simpática esposa e vedeta de televisão, Bárbara Guimarães, consegue convencer os lisboetas de esquerda; e no Porto, Francisco Assis nem com a ajuda de Pinto da Costa consegue por sua vez convencer os portuenses.
A razão fundamental dessa recusa dos lisboetas e portuenses em darem o seu voto aos candidatos do PS estriba-se na memória recente que todos temos da grande mentira eleitoral que o PS e José Sócrates nos pregou a todos fazendo hoje, no Governo, precisamente o contrário - repito: o contrário - do que prometera em campanha.
(Aqui em casa choramos ainda quatro votos perdidos no PS).
Em Lisboa Carmona Rodrigues ganhará a câmara mesmo que continue o túnel do Marquês pelo chão adentro, o faça atravessar o túnel do Metro e o enfie definitivamente em direcção ao centro da Terra e aos antípodas.
Eu votarei Sá Fernandes. Nunca mais darei o meu voto a um partido do bloco central.
Há quase um mês previmos que o PS irá perder muitas presidências de câmaras municipais e que não reconquistará nem a de Lisboa nem a do Porto.
Pois agora as sondagens já estão aí a dizer-nos isso mesmo: Manuel Maria Carrilho nem com a simpática esposa e vedeta de televisão, Bárbara Guimarães, consegue convencer os lisboetas de esquerda; e no Porto, Francisco Assis nem com a ajuda de Pinto da Costa consegue por sua vez convencer os portuenses.
A razão fundamental dessa recusa dos lisboetas e portuenses em darem o seu voto aos candidatos do PS estriba-se na memória recente que todos temos da grande mentira eleitoral que o PS e José Sócrates nos pregou a todos fazendo hoje, no Governo, precisamente o contrário - repito: o contrário - do que prometera em campanha.
(Aqui em casa choramos ainda quatro votos perdidos no PS).
Em Lisboa Carmona Rodrigues ganhará a câmara mesmo que continue o túnel do Marquês pelo chão adentro, o faça atravessar o túnel do Metro e o enfie definitivamente em direcção ao centro da Terra e aos antípodas.
Eu votarei Sá Fernandes. Nunca mais darei o meu voto a um partido do bloco central.
MUDANÇA DE VISUAL
Uma anomalia no "Newblogger.com", onde está alojado este blogue, obrigou-nos a ter de fazer a mudança do "template" do mesmo. Pelo inconveniente pedimos desculpas aos nossos leitores e esperamos que rapidamente se habituem a este novo visual.
domingo, junho 12, 2005
ONDE ESTÁ A MORALIDADE ?
O Governo anunciou a aprovação de uma lei que proíbe aos funcionários públicos e equiparados a acumulação de pensões com ordenados.
Como é sabido, o Dr. Jorge Sampaio acumula uma pensão de reforma com o ordenado de Presidente da República.
Reza aqui a TSF que:
«Na nota emitida por Belém, a Casa Civil explica que, tal como determina a lei, a reforma de Sampaio foi constituída integralmente a expensas do agora Presidente, ou seja, saiu inteiramente do bolso de Jorge Sampaio.» [os sublinhados são da nossa total responsabilidade].
A acreditar-se nisto há-de se admitir e acreditar-se, também, que Jorge Sampaio andou vários anos a fazer um perfeito e incompreensível disparate, a saber: tal foi o disparate de, em vez de investir mensalmente o seu dinheiro, por exemplo, em títulos, carteiras de acções, ou mesmo numa conta a prazo - o que faria crescer um pouco esse dinheiro e o colocaria sempre por inteiro à sua disposição para o que desse e viesse -, ter Sampaio cometido a ingenuidade pura de o depositar num fundo de pensões para que mais tarde lho fossem entregando, mensalmente, às pinguinhas, sem qualquer direito a adiantamentos
correndo assim Sampaio o risco de, em caso de morte prévia ao esgotamento do fundo que ele constituiu "integralmente a expensas suas" (como diz a nota da sua Casa Civil, na qual eu tenho todo o direito de não acreditar totalmente), perder parte desse dinheiro que é "integralmente seu" (segundo a nota citada).
Mas há mais um risco não despiciendo que corre Jorge Sampaio (a ser a coisa assim como nos conta a dita nota da Casa Civil na qual eu não acredito totalmente): se, por exemplo, Jorge Sampaio viver para além da última prestação resultante do fraccionamento mensal desse dinheiro "integralmente seu", é de crer que o actual Presidente da República deixará de ter essa pensão a partir de determinada altura da sua vida.
Você que me lê, acredita nisso?
Eu não!
Depois dos maus exemplos de acumulação, por inteiro, de pensão com ordenado, de dois ministros (e de não sei mais quantos outros membros menores e apêndices deste Governo, que por ora desconhecemos), os quais concorrem, no Governo, para nos imporem as maiores restrições em nome de Portugal, restrições que pelos vistos não aplicam para eles próprios - eis chegada a altura de sabermos que o Senhor Presidente da República também faz o mesmo.
É caso para dizer: bem pregam esses Freis Tomáses.
Como é sabido, o Dr. Jorge Sampaio acumula uma pensão de reforma com o ordenado de Presidente da República.
Reza aqui a TSF que:
«Na nota emitida por Belém, a Casa Civil explica que, tal como determina a lei, a reforma de Sampaio foi constituída integralmente a expensas do agora Presidente, ou seja, saiu inteiramente do bolso de Jorge Sampaio.» [os sublinhados são da nossa total responsabilidade].
A acreditar-se nisto há-de se admitir e acreditar-se, também, que Jorge Sampaio andou vários anos a fazer um perfeito e incompreensível disparate, a saber: tal foi o disparate de, em vez de investir mensalmente o seu dinheiro, por exemplo, em títulos, carteiras de acções, ou mesmo numa conta a prazo - o que faria crescer um pouco esse dinheiro e o colocaria sempre por inteiro à sua disposição para o que desse e viesse -, ter Sampaio cometido a ingenuidade pura de o depositar num fundo de pensões para que mais tarde lho fossem entregando, mensalmente, às pinguinhas, sem qualquer direito a adiantamentos
correndo assim Sampaio o risco de, em caso de morte prévia ao esgotamento do fundo que ele constituiu "integralmente a expensas suas" (como diz a nota da sua Casa Civil, na qual eu tenho todo o direito de não acreditar totalmente), perder parte desse dinheiro que é "integralmente seu" (segundo a nota citada).
Mas há mais um risco não despiciendo que corre Jorge Sampaio (a ser a coisa assim como nos conta a dita nota da Casa Civil na qual eu não acredito totalmente): se, por exemplo, Jorge Sampaio viver para além da última prestação resultante do fraccionamento mensal desse dinheiro "integralmente seu", é de crer que o actual Presidente da República deixará de ter essa pensão a partir de determinada altura da sua vida.
Você que me lê, acredita nisso?
Eu não!
Depois dos maus exemplos de acumulação, por inteiro, de pensão com ordenado, de dois ministros (e de não sei mais quantos outros membros menores e apêndices deste Governo, que por ora desconhecemos), os quais concorrem, no Governo, para nos imporem as maiores restrições em nome de Portugal, restrições que pelos vistos não aplicam para eles próprios - eis chegada a altura de sabermos que o Senhor Presidente da República também faz o mesmo.
É caso para dizer: bem pregam esses Freis Tomáses.
terça-feira, junho 07, 2005
FOGO, FOGO ARDENTE
Preparemos os ovos, o óleo e a frigideira: hoje, a crer nas previsões meteorológicas, vêm aí 38 graus Celsius de temperatura ambiente para Lisboa. Vai ser um dia de ananases só comparável aos do mês de Agosto no Fogo, em Bóston ou em Macau.
Mas animemo-nos. Lisboa tem, sobre os seus "companheiros" citados, a grande vantagem de ter baixíssima humidade nestas alturas: hoje, por exemplo, está com 18% de humidade. O convite à praia e às cervejinhas geladas é mais que óbvio.
Mas - como dizem os nossos irmãos brasileiros - cadé as férias?
sexta-feira, junho 03, 2005
TOQUE A REBATE NO PS
(ou Aprender Até Morrer)
Ou muito nos enganamos ou o PS vai perder as autárquicas de Outubro com uma derrota ribombante.
Isto mesmo deverão já estar a pensar muitos autarcas e deputados do PS que, alarmados, estarão já a manifestar-se contra algumas medidas apresentadas ontem pelo Governo.
Como aqui já escrevi anteriormente (e a favor do PS, antes das legislativas): o povo português já é eleitoralmente adulto, sabe avaliar as situações e já não vai em cantigas; muda o seu voto - se for preciso, de um dia para o outro - de acordo com a avaliação que faz, no momento, da conjuntura política relacionando-a com os seus interesses e tirando daí as suas conclusões.
Depois de estarmos a assistir a esta enorme fraude política que consiste em o PS fazer, hoje, no Governo, precisamente o contrário daquilo que prometeu, há três meses, em campanha eleitoral (e que então lhe permitiu ter a maioria absoluta que teve) - mas é que é mesmo o contrário daquilo que prometeu em campanha - depois de assistirmos a essa traição ao eleitorado que confiou nas promessas mentirosas do PS: por aquilo que conheço já dos portugueses, a penalização que será infligida ao PS, nas autárquicas, será uma penalização histórica.
Manuel Maria Carrilho não ganhará Lisboa a Carmona Rodrigues, recolhendo José Sá Fernandes o grosso dos votos dos descontentes do PS (sendo o meu já um deles).
Francisco Assis não recuperará a Câmara do Porto onde será batido por Rui Rio. Mesmo que Pinto da Costa apoie abertamente aquele.
E pelo País fora, sobretudo nas zonas urbanas de maior implantação operária, de norte a sul, muitas autarquias que hoje estão nas mãos do PS cairão para a oposição.
É que há que punir a Mentira Política e o Descaro Político.
Porque, de outro modo, qualquer dia, os políticos farão pouco de nós e nos mandarão chicotear, na praça pública, sempre que abrirmos a boca contra eles e nos manifestarmos seja por que motivo for.
Quanto à Mentira Política e ao Descaro Político, José Sócrates, nesse pormenor, atingiu o refinamento: foi capaz, no espaço de 7 dias (sete), de dizer uma coisa e o seu contrário.
E o pior é que ele é Primeiro Ministro com maioria absoluta e está a chicotear-nos com o chicote que nós próprios lhe pusemos na mão.
Chicote que lhe pusemos na mão porque ele nos enganou com um refinamento nunca visto num político em Portugal.
Ou muito nos enganamos ou o PS vai perder as autárquicas de Outubro com uma derrota ribombante.
Isto mesmo deverão já estar a pensar muitos autarcas e deputados do PS que, alarmados, estarão já a manifestar-se contra algumas medidas apresentadas ontem pelo Governo.
Como aqui já escrevi anteriormente (e a favor do PS, antes das legislativas): o povo português já é eleitoralmente adulto, sabe avaliar as situações e já não vai em cantigas; muda o seu voto - se for preciso, de um dia para o outro - de acordo com a avaliação que faz, no momento, da conjuntura política relacionando-a com os seus interesses e tirando daí as suas conclusões.
Depois de estarmos a assistir a esta enorme fraude política que consiste em o PS fazer, hoje, no Governo, precisamente o contrário daquilo que prometeu, há três meses, em campanha eleitoral (e que então lhe permitiu ter a maioria absoluta que teve) - mas é que é mesmo o contrário daquilo que prometeu em campanha - depois de assistirmos a essa traição ao eleitorado que confiou nas promessas mentirosas do PS: por aquilo que conheço já dos portugueses, a penalização que será infligida ao PS, nas autárquicas, será uma penalização histórica.
Manuel Maria Carrilho não ganhará Lisboa a Carmona Rodrigues, recolhendo José Sá Fernandes o grosso dos votos dos descontentes do PS (sendo o meu já um deles).
Francisco Assis não recuperará a Câmara do Porto onde será batido por Rui Rio. Mesmo que Pinto da Costa apoie abertamente aquele.
E pelo País fora, sobretudo nas zonas urbanas de maior implantação operária, de norte a sul, muitas autarquias que hoje estão nas mãos do PS cairão para a oposição.
É que há que punir a Mentira Política e o Descaro Político.
Porque, de outro modo, qualquer dia, os políticos farão pouco de nós e nos mandarão chicotear, na praça pública, sempre que abrirmos a boca contra eles e nos manifestarmos seja por que motivo for.
Quanto à Mentira Política e ao Descaro Político, José Sócrates, nesse pormenor, atingiu o refinamento: foi capaz, no espaço de 7 dias (sete), de dizer uma coisa e o seu contrário.
E o pior é que ele é Primeiro Ministro com maioria absoluta e está a chicotear-nos com o chicote que nós próprios lhe pusemos na mão.
Chicote que lhe pusemos na mão porque ele nos enganou com um refinamento nunca visto num político em Portugal.
quarta-feira, junho 01, 2005
MARILYN MONROE
A Mulher mais bela e mais sensual de sempre nasceu a 1 de Junho. Nesta data Salmoura presta-lhe a merecida homenagem celebrando este dia com a publicação de três fotografias emblemáticas dos atributos exaltados.
Quando viajar para aí onde estás, Marilyn, não descansarei enquanto não te encontrar para te felicitar por teres existido aqui na Terra.
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