domingo, agosto 29, 2004

COM A ROSE EM FORTALEZA


Numa viagem de férias a Fortaleza, no Brasil, você arrisca-se a ter garotas bem bonitas como companhia durante o voo.


(Calçadão)
Se não for forreta pode muito bem instalar-se num dos bons hotéis do "calçadão" (nome por que é conhecida a avenida marginal) onde poderá desfrutar de uma excelente vista das praias e onde estão instalados alguns dos melhores restaurantes que pode visitar deslocando-se a pé.



As praias do calçadão estão infelizmente poluídas pelo que não as deverá frequentar. Fique apenas com a vista das mesmas e assista, da varanda do seu quarto, no hotel, ao final da tarde, a um bonito pôr-do-sol.


(Rose)
Deixe-se guiar pelos excelentes guias da agência Beach Sun, por exemplo.


(Praia da Canoa Quebrada)

Visite praias paradisíacas da costa de Fortaleza.



Participe em passeios às dunas, lagoas e resortes das redondezas e depois abanque-se para um retemperador almoço num dos muitos restaurantes instalados mesmo junto à rebentação do mar; aí beba cervejas bem geladinhas e se não for alcoólico não desanime: tem muito sumo fresco de frutos tropicais para degustar. Em alternativa deixe-se pentear de trancinhas e com contas no cabelo.




À noite, jantando, assista, entre duas caipirinhas, a representações de grupos temáticos que lhe podem trazer alguma informação sobre o folclore e diferentes formas de expressão da cultura popular brasileira num desfile que abarca o país de norte a sul trazendo o que de mais representativo se encontra em cada região.


(Simpatia da Rose)
Faça amizade e volte outra vez a Fortaleza.

Nota: todos os guias da agência Beach Sun nos mereceram a nota máxima: são guias cinco estrelas. Mas a Rose merece mais uma estrela pela sua beleza e por conduzir as visitas com o entusiasmo de quem estivesse a visitar os lugares, tal como nós, pela primeira vez. E convenhamos que isso não é mesmo nada fácil. E tem um nome. Chama-se profissionalismo.



sábado, agosto 14, 2004

FÉRIAS

Por aqui também.

Em Setembro voltaremos à blogosfera.

Mas se nos confins do nordeste brasileiro houver acesso à Internet, talvez nos façamos presentes um dia destes.

Passar bem.

terça-feira, agosto 10, 2004

ENTENDAMO-NOS

Falar bem exige, como é óbvio, que as palavras empregues transmitam o mais exactamente possível a ideia do que se quer significar, isto é, exige que o significante (a palavra) se adeqúe exactamente ao significado (objecto, estado, acção, etc.) a que se refere.

Sobre o caso das cassetes furtadas ao jornalista Octávio Lobo, todo o mundo diz e escreve que as mesmas cassetes foram "roubadas" - não foram roubadas coisa nenhuma -. As cassetes foram, como disse já, furtadas.

É que roubar não é a mesma coisa que furtar.

Furtar é apossar-se indevidamente de algo que não pertence a quem assume essa posse.

E roubar é furtar empregando violência ao praticar o acto.

Se, por exemplo, alguém se introduz em nossa casa e se apossa, sem empregar violência, da nossa carteira - isso é furto.

Mas se, em alternativa, esse alguém nos agride com violência para se apossar da nossa carteira - isso então é que já é roubo.

Ficou claro?

Quanto a este assunto não há como não dar razão a Vasco Pulido Valente quando sobre a generalizada má preparação escolar dos portugueses escreveu há três dias no Diário de Notícias:

o país que «estudou» desceu a uma geral iliteracia: estultificante, grosseira e muito contente de si mesma. Os jornalistas não sabem escrever. Na televisão, não se fala português ou qualquer outra língua reconhecível. A «classe dirigente» (da política à economia e da ciência ao futebol) precisava, sem excepção, de voltar ao «básico».

Nem mais!

sexta-feira, agosto 06, 2004

SANTA IGNORÂNCIA



Numa visita a agricultores do Iowa, estes ofereceram a George Bush uma massaroca verde de milho doce.

E não é que o homem, movido pela sua já legendária ignorância, resolve comer o milho - cru! - sem que este ao menos estivesse assado, cozido ou frito?

quarta-feira, agosto 04, 2004

FÉRIAS COM GARANTIA



As férias de Verão são uma coisa altamente subjectiva.


Em certo aspecto pelo menos assim o é:

Embora por aqui as verdadeiras férias venham a ser apenas a partir de perto do meio deste mês, Salmoura, por exemplo, tem estado psicologicamente de férias desde que entrou o mês de Agosto, pois a verdade é que predominam a preguiça, a cerveja, suspiros mentais eivados de concupiscência e um enfado quase total para a blogueação.

O que vale - ou não vale, sabe-se lá? - é que a restante blogosfera também não é exemplo de afã bloguístico que se veja: os blogueiros habitualmente mais assíduos têm feito gazeta de três em pipa e só alguns fizeram constar a sua condição de veraneantes.

É o que eu digo: as férias são altamente subjectivas.

E por ser assim, qualquer dia o melhor é passarmos todos a fazer férias no botequim da esquina a jogar ao dominó; quanto mais não seja para termos dinheiro para as propinas e os artigos escolares da pequenada, aí por alturas de Setembro/Outubro.

É que, se temos circo garantido, já o pão não parece assim tão óbvio de garantir.